Qual a importância de escolher um bom óculos?
Quem me acompanha, sabe que eu não uso óculos, pelo menos por enquanto! Mas s Nathy, minha afilhada usa desde pequenininha. Com isso, aprendi muito sobre a importância de escolher um bom óculos. Não apenas pensando na estética, mas também em boas lentes e armação adequada para sua necessidade. Vale salientar que, definir uma boa ótica pode fazer toda a diferença, nada como um profissional qualificado para te indicar o melhor produto!
Lembrando que você deve sempre consultar o oftalmologista antes de procurar a ótica. Este é um trabalho feito em conjunto, onde um tem o conhecimento de anos de estudo para te indicar a receita corretamente e, o outro, garantirá que a mesma seja seguida com exatidão, para que o resultado seja a melhora continua da sua capacidade de enxergar.
Hoje em dia, é bastante comum vermos óculos em farmácias, que são vendidos sem nenhuma prescrição, basta ir lá e “provar” os graus básicos e ver qual te deixa confortável. Eu acho isso um perigo e não recomendo! Costumo dizer que este é o famoso barato que pode sair muito caro.
Óculos sem receita? Não!
Ao comprar um óculos qualquer, sem passar pelo exame do oftalmologista, além de passar por sintomas de “astenopia”, que são os sintomas relacionados a erros refrativos que essas lentes podem ter, você pode até mesmo piorar a condição do seu diagnóstico.
Alguns sintomas da astenopia são: dor de cabeça, dor nos olhos, cansaço ao fazer esforços visuais, visão borrada, fotofobia (sensibilidade a luz), ardência e desconforto visual. Com o tempo, o incomodo será tanto que você acabará indo ao médico de qualquer forma.
Sem falar que muitos desses óculos “prontos” têm o mesmo grau para ambos os olhos, e é muito frequente que cada olho tenha uma necessidade diferente. E, não podemos deixar de salientar que, o oftalmologista faz toda uma anamnese do seu caso, onde ele pode avaliar não apenas a existência de problemas como miopia e astigmatismo como também a existência de outras doenças, que não se manifestam necessariamente pela visão, mas podem afeta-la, como diabetes descontrolada, problemas de pressão e até tumores cerebrais.
Escolhendo meu óculos
Depois de passar pelo médico oftalmologista, fazer tudo bonitinho, chegou a hora de escolher o óculos!
Quando eu soube que a Nathy ia usar óculos, minha primeira preocupação foi que ela não visse nisso um grande problema. Queria que ela ficasse a vontade e gostasse do óculos, então a deixei escolher a armação. Foi nesse momento que o profissional da ótica me alertou para um fator muito importante, a lente. Ela é quem define as possíveis armações que podem ser escolhidas. Então, os seguintes passos vão ajudar na hora de escolher seu óculos:
- Defina o material das lentes. Com o avanço da tecnologia, podemos encontrar vários tipos de lentes, como vidro, acrílico, policarbonato, resina… O profissional da ótica irá te dizer qual o melhor material para o seu problema e grau;
- Identifique o tipo de lente ideal. Existem 3 tipos de lentes, a simples, a bifocal e a multifocal. Na ótica ele poderá de explicar qual e porque você deve escolher entre elas, dentro da sua necessidade, claro;
- Escolha a armação. Depois de identificar a lente ideal, eles irão dizer quais armações são ideais para o seu tipo de lente. Tanto o material dela, que pode ser de acetato, metálica ou emborrachada. Como o formato, redondos, quadrados, ovais…
- Conforto. Não basta ser bonito, mas é importante que te deixe confortável. A armação deve se ajustar ao seu rosto, não apertar no nariz e nem incomodar nas orelhas. Ele deve ser uma solução para seu problema e não um incomodo.
Existe o modelo ideal?
Claro que sim! Mas no inicio vai ser por tentativa e erro, não tem jeito! A Nathy usou vários modelos, como eu disse, ela usa desde muito nova, devia ter 4 ou 5 anos quando descobrimos que ela precisava de óculos. Até chegar no que ela melhor se adaptou e que “segurou” a lente dela, demorou um pouco.
Talvez ela me mate se ver a foto aqui? Sim. Mas ela é meu estudo de caso, então…rs
Falando do modelo de óculos dela, como o grau de miopia dela é bem alto, mesmo com toda a tecnologia as lentes ainda são bastante grossas. Os óculos de metal, por exemplo, não seriam boas escolhas para ela, por serem armações mais finas. A de acetato se adequou melhor, pois é mais grossa e disfarça melhor o tamanho da lente. O formato, que defino como retangular arredondado (!?), ajuda na visão periférica dela.
Claro que eu fiz um breve e não profissional resumo, mas a galera da ótica tá ai pra isso!
Espero que o post te ajude com alguma dúvida! Nos ajude né, porque a idade vai chegando e logo vem os óculos para “vista cansada”, faz parte! =P
Beijinhos!
Apesar de achar lindo, eu também não uso óculos de grau, mas meu marido usa desde os dois anos de idade, então eu também acabei aprendendo muito sobre o assunto com ele. Eu tenho fotofobia, o que me acarreta umas dores de cabeça tenebrosas, mas nesse caso, quando ataca eu preciso usar óculos de sol, então já aconteceu de eu estar em lugares fechados e usar óculos de sol para evitar a luz. Mas, o que tem me incomodado mesmo é o cansaço visual após horas de trabalho no computador. Eu tinha planos de visitar um oftalmo para que ele… Read more »
Nossa, sim! Por aqui tbm, ficam te parando para fazer o teste. E são aqueles testes que não dá para confiar muito. Eu não confio.
Tenho fotofobia tbm, se o céu está branco, não precisa nem ter sol, já me cega! Óculos de sol salvam minha vida!!